Uma lei instituindo a política nacional para proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista acabou de ser promulgada.
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Mas a data, 27/12, espremida no meio do feriadão entre Natal e Ano-Novo, passou despercebida, assim como o problema, que atinge estimados 2 milhões de brasileiros -uma população três vezes maior do que a portadora de síndrome de Down.
A nova lei 12.764/12 assegura aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, que incluem desde a reserva de vagas em empresas com mais de cem funcionários, até o atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.
“Os autistas no Brasil são invisíveis. A população não sabe o que é, a maioria dos profissionais não sabe do que se trata”, diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do programa de transtornos do espectro autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
É quase um quebra-cabeça compreender e reconhecer o autismo, que pode se apresentar tanto numa pessoa com alguma habilidade extraordinária e boa cognição quanto em alguém com séria deficiência intelectual e que não consegue se comunicar verbalmente.
Por isso, hoje, é chamado de espectro autista, um guarda-chuva que abriga os diversos graus de severidade do distúrbio.
Os diferentes tipos têm três características em comum: comprometimento na área de comunicação e linguagem; transtornos de socialização; interesses restritos e comportamentos repetitivos.
Editoria de Arte/Folhapress |
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“Parabéns ao movimento de pais , amigos e demais envolvidos com a causa por mais esta vitória! Importante para quem trabalha principalmente com saúde mental ou em qualquer nível de atendimento ter noção mínima do que ocorre com esta população.”
Vemos que estamos começando a reconhecer os direitos dos portadores de necessidades especiais e principalmente parabenizo por mais essa conquista! Mas ainda estamos muito longe do ideal e precisamos caminhar mais e dinamizar as nossas ações e fazemos com que cada pessoa com necessidade especial não deixe com que uma parte da sociedade preconceituosa te rotule, te inferiorize, te diminua e diga o que você tem que fazer, siga o caminho da igualdade, ouça seu coração se imponha e seja feliz, o resto como o próprio nome diz, é resto!